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Fake News: A teia cognitiva da desinformação

Cainã Azevedo Oliveira e Julia Ferreira Barquetti Damaci

Cainã Azevedo Oliveira é psicólogo bacharelado em psicologia (Mackenzie), pesquisador do Instituto Liberdade Digital. caina.oliveira@hotmail.com.br. Julia Ferreira Barquetti Damaci é graduanda em Psicologia (Mackenzie), pesquisadora voluntária no Instituto Liberdade Digital. juliadamaci@gmail.com

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Resumo: A desinformação teve impactos negativos nos sistemas democráticos, diretamente ligado ao fenômeno das fake News. Em termos de psicologia, se faz muito importante mapear os processos cognitivos que resultam em vieses na assimilação de novas informações. Assim este artigo teve como objetivo  a revisão de literatura dobre vieses cognitivos e suas possíveis participações na assimilação de desinformação na política. Para tanto, mapeamos 5 vieses para discussão, sendo estes: viés de confirmação, viés da ilusão de validade, heurística da disponibilidade, efeito de desinformação e efeito de Dunning-Kruger. Esses vieses são definidos como atalhos mentais desenvolvidos por cada indivíduo (Tversky & Kahneman, 1974), que agem a partir da teoria de Processo-Dual (Kahneman, 2003), ideal que divide o processamento de informações em dois sistemas. Durante nosso levantamento, encontramos mais de 30 vieses que podem atuar na desinformação, mostrando o potencial para pesquisas futuras.

Sistemas democráticos por definição, são baseados na premissa da participação do povo nas eleições, escolhendo os políticos que serão responsáveis pela tomada de decisão. No entanto, nos últimos anos a desinformação em processos eleitorais, tem se tornado um problema na maior parte das democracias. Aqui olharemos para esse fenômeno através da psicologia, mais especificamente dos chamados vieses cognitivos, e como uma rede de múltiplos, vieses cognitivos individuais, se transformam numa rede cognitiva da desinformação.

O fenômeno das Fake News passou a ser protagonista nos últimos anos em certos acontecimentos democráticos de proporções mundiais, acontecimentos como a eleição presidencial de 2016 nos EUA e o plebiscito do Brexit no Reino Unido (RAINER GREIFENEDER et al., 2020). No presente estudo foi feita uma revisão bibliográfica com o intento de explorar como diferentes autores da área vem observando a força da desinformação em um processo democrático, do ponto de vista da relação entre psicologia e desinformação na política, e destacar a necessidade de remediar sua influência sobre tais processos. Para isso, decidimos olhar para esse fenômeno através de vieses cognitivos ou heurísticas.

Vieses cognitivos ou heurísticas, são atalhos mentais criados pelo ser humano, de ação inconsciente, ou seja, sem um esforço cognitivo ativo, e de maneira automática (TVERSKY; KAHNEMAN, 1974), tal fenômeno age a partir de um modelo de funcionamento cognitivo chamado de teoria do processo-dual (KAHNEMAN, 2003), no qual o ser humano processa informações a partir de dois sistemas em constante conflito interno, onde o Sistema 1 é algo natural em todos os seres vivos, é um sistema ”automático” e de rápido processamento, sem a necessidade de uma consciência processando informações de modo detalhado e deliberado – não necessariamente irracional, mas está além do controle consciente. Já o Sistema 2 é exclusivo dos seres humanos e está relacionado ao pensamento abstrato e consciente, é o que nos diferencia de animais, eles sendo puramente instintivos, e nos permite pensar objetivamente sobre os mundos internos e externos (KAHNEMAN, 2003).

A semelhança entre os tipos de funcionamento de vieses cognitivos e do sistema 1 não é coincidência. A teoria desenvolvida por Tversky e Kahneman (1974), indica que esses atalhos mentais eram essenciais para a  sobrevivência de nossos antepassados, para indicar perigo e garantir a continuidade da espécie. No entanto, o mundo atual necessita cada vez mais de processamentos de informações complexos, e que muitas vezes, a avaliação rápida e automática do sistema 1, pode levar a tomada de decisões equivocadas.

E nesse sentido, este campo de estudo se mostra tão importante na atualidade, ao investigar vestígios da participação dessas heurísticas no fenômeno das Fake News, em especial no ambiente eleitoral. Dentro da psicologia, muitos dos vieses que agem na desinformação  está ligado às interações entre memórias e sentimentos, apontando uma maior facilidade de relembrar momentos ou informações atreladas de saliência emocional  (LEDOUX, 1996).

É importante salientar que todas as definições e testes destacados, são validadas por estudos prévios (DUNNING et al., 2003; KAHNEMAN; TVERSKY, 1973; LOFTUS, 2005b, 2005a; WASON, 1968). Também vale apontar que destacamos apenas 5 vieses e suas redes de influência, mas pesquisas futuras podem facilmente explorar outros, cujo o número total de observados até hoje não é consensual, mas durante nossa pesquisa foi possível supor cerca de 30 vieses individuais, e seus indícios de relação com Fake News, através de diferentes publicações científicas ao redor do mundo provenientes do campo da psicologia, utilizando por exemplo portais online como Decision Lab[1], ou livros de autores nos campos de estudo de vieses e desinformação (FLAXMAN; GOEL; RAO, 2016; RAINER GREIFENEDER, 2021).  Optamos por descrever 5 vieses que acreditamos ser mais comuns no dia a dia. São estes: 1) Viés de confirmação; 2) Ilusão de validade; 3)

  1. Viés de confirmação

Tendência em aceitar fatos ou desenvolver conhecimentos, que condizem com sua crença prévia. Ou seja, é a constante interpretação de informações, de maneira com que as confirmações iniciais de um indivíduo permaneçam intactas sem serem desafiadas (WASON, 1968).  Através da prática do viés de confirmação, estamos propícios a ser menos rigorosos quando a informação condiz com nossas crenças (ligando ao fator memória), e mais críticos por meio do raciocínio, ao lidar com algo incoerente ao que acreditamos. Isso explica a dificuldade das pessoas de se desprender daquilo que acreditam a fim de realizar um questionamento pessoal, partindo de perspectivas que diferem da sua (BRITTO; LOMONACO, 1983).

Este fenômeno pode estar presente em diversos contextos do cotidiano, como no hábito contido em alguns estudantes de medicina de afirmar um diagnóstico prévio baseando-se apenas em suas memórias, e desta forma, aumentando a probabilidade de a indicação estar errada (DUBROFF, 2018). Além disso, o viés de confirmação é também sinônimo de fortalecimento do mercado das Fake News, pois no momento de se deparar com notícias (por influências do algoritmo) que tenham a ver com o que o indivíduo defende, e com o efeito da dopamina liberada, não haverá motivo para questionar o fato antes de compartilhá-lo (IOANNIDIS, 2005). E essa situação de ficar apenas em sua bolha, desconsiderando outras opiniões, resultará em um ciclo onde cada um tentará provar sua verdade, porém sem questioná-la.

  1. Ilusão de Validade

A característica desse viés é a tomada de conclusões feita a partir de uma única observação sobre um assunto, baseada apenas em experiências e crenças prévias, ou seja, é a formação de opiniões geradas a partir da intuição, sem baseamento em outras fontes ou experiências fora de seu meio (KAHNEMAN; TVERSKY, 1973). Um exemplo próximo deste tópico é o conceito criado sobre alguém desconhecido em um primeiro momento, levando em consideração apenas os rumores ouvidos sobre esse indivíduo. Isso ocorre pela presença de eventos ligados às lembranças passadas, fazendo com que o indivíduo aplicador desse viés regrida sua credibilidade pela falta da representatividade de outras evidências.

Um exemplo corriqueiro foi usado nas primeiras observações por Kahneman e Tversky (1973), onde usaram um questionário para que pessoas estimassem quantos alunos cursavam alguns cursos específicos, e em questionários posteriores foi pedido para fazerem essa estimativa a partir de mais características de uma pessoa hipotética. É comum esse tipo de exercício apontar dificuldades do ser humano em ser coeso e consistente na predição a partir de pouca informação, dependendo em boa parte de um julgamento mais instintivo. Na fake news, os diferentes aspectos pré-concebidos que se cria de um indivíduo, ao descobrir seu posicionamento político, seja de esquerda ou direita, baseando-se apenas em opiniões previamente internalizadas da percepção, desconsiderando que haja opiniões e argumentos válidos além das que se está habituado, nasce o viés de ilusão de validade em conjunto à intolerância, valorizando a excessiva confiança própria a que estamos acostumados (SOUZA et al., 2016).

  1. Heurística da disponibilidade

Trata-se de um fenômeno no qual uma pessoa avalia a probabilidade ou frequência de um evento de acordo com a facilidade em que ela resgata uma memória similar ao evento, sendo esta construção mental chamada de disponibilidade (TVERSKY; KAHNEMAN, 1973). Tversky e Kahneman (1973), que foram precursores sobre o estudo desse tipo de viés, testaram sua existência por meio de 10 estudos, um deles era um jogo de letras, onde era pedido que pessoas estimassem quantas palavras conseguiriam lembrar em determinado tempo, que se encaixavam em uma categoria específica, uma delas, cidades que começavam com F, para então tentar listá-las, para depois tentar o mesmo com a categoria de animais de quatro patas. Os resultados dos experimentos e estudos mostraram que pessoas tentavam um rápido resgate dessas categorias, e os resultados de poucos segundos de resgate de memória, ou a tentativa de tal, era o fator determinante para as respostas, logo, se o resgate instintivo de memórias se dava com facilidade, a estimativa seria muito mais alta do que em categorias mais difíceis.

No dia-a-dia se questionada sobre a segurança de uma cidade, uma pessoa que teve pessoas conhecidas passando por experiências negativas como serem roubadas, acessa as memórias dos relatos de amigos mais facilmente pela sua carga emocional, e provavelmente irá julgar a cidade como mais perigosa, do que uma pessoa sem esse tipo de conteúdo, independente de dados empíricos sobre taxa de crimes da cidade. Já no ambiente de Fake News e política, o julgamento sobre a confiabilidade de um político, por exemplo se ele é corrupto ou não, pode ser facilmente influenciado se a suas informações mais facilmente resgatadas, são aquelas emocionalmente carregadas, e já é fato que Fake News se utilizam da carga emocional gerada, então ao se fazer uma campanha negativa sobre um político de oposição, se utilizar de uma Fake News pode ser efetivo pela rede de cargas emocionais e vieses atrelados  à ela, fato já observado em diferentes campanhas ao redor do mundo e da história, independente de orientação política.

  1. Efeito de Desinformação

O efeito da desinformação é a situação onde informações adquiridas após algum evento interferem diretamente na memória dos eventos originais. A memória é a habilidade de preservar e retomar a informação já aprendida e vivenciada, podem ser construídas e reconstruídas. Portanto, quando fornecemos a alguém a informação incorreta sobre alguma experiência pela qual tenha passado, podemos distorcer, contaminar e modificar sua memória a partir da desinformação (LOFTUS, 2005).  A autora evidenciou o efeito a partir de um estudo onde os participantes observaram um hipotético acidente de carro, metade dos participantes eram apresentados a informações falsas sobre o acidente e nenhum tipo de desinformação era dada à outra metade, para então depois serem instruídos a recordarem de aspectos do acidente. Os resultados mostraram que uma quantidade relevante de participantes não apenas teve memórias alteradas, como chegaram a ter placas de trânsito “erradas” em suas memórias, ou seja, uma informação foi internalizada como uma memória falsa.

No dia-a-dia podemos ter inúmeros tipos de memória alteradas, refletindo o que a autora descreve, visto que seu exercício partiu de uma hipotética cena do nosso cotidiano. No fenômeno da desinformação, isso é facilmente observado nas mídias sociais, local onde houve um crescente aumento da disseminação dessas notícias, que podem levar à alteração da memória por meio deste viés. Como exemplo, podemos citar o termo “Infodemia”, citado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) (infodemia e a desinformação na luta contra a COVID-19,” 2020) na atual situação da Covid e o enfrentamento das fake news em meio à pandemia, por apresentar dificuldade em encontrar fontes confiáveis para informações em excesso.

  1. Efeito de Dunning-Kruger

Fenômeno onde pessoas se julgam ser mais proficientes em algo, do que são, exatamente pela falta de habilidade ou conhecimento, ou seja, com a falta dessa intimidade com o assunto, o indivíduo tem dificuldade em encontrar erros que comete durante o processamento ou execução de uma informação ou tarefa, dando uma falsa impressão de confiança e domínio sobre o assunto (DUNNING et al., 2003). No estudo inicial pelos autores que dão nome ao efeito, alunos de faculdade fizeram uma estimativa de como seriam seus escores num exame, e foi feito uma análise cruzada com os reais resultados do exame, validando uma falsa percepção de domínio da matéria dentre os alunos que tiveram um desempenho menor, comparando com a mesma relação entre pessoas com notas melhores.

Na vida cotidiana, exemplos comumente usados, são pesquisas de autoavaliação de desempenho em relação à média, ou seja, se pessoas se consideram “acima da média” em algo, dentre esse tipo de estudo, estão o próprio realizado pelos autores. No mundo das Fake News e política, a caracterização do público alvo vem à tona, onde pessoas que se julgam ter conhecimento sobre aspectos da política como um todo, assim como sobre os candidatos em si, na verdade podem não ter o conhecimento necessário sobre como buscar informações, ou para tomar conclusões de maneira segura, podendo facilitar a criação de conhecimentos mal embasados, muitas vezes nas próprias Fake News.

Conclusão

Um primeiro apontamento ao estudo de vieses cognitivos é que muitos deles se repetem ou são muito similares, podendo ser agrupados em conceitos mais amplos. Por exemplo, certos aspectos como as bolhas de filtro, câmaras de eco e sua potencialização direta ao viés de confirmação, e vice-versa. Todos estes vieses atuam sob a ideia de que pessoas com ideias similares estão dentro do mesmo algoritmo, recebendo informações repetidas, e assim, suas crenças no que leem é aumentada, mesmo que seja uma inverdade.

Partindo da perspectiva psicológica, com o objetivo de ajudar na mitigação da desinformação, este paper objetivou identificar alguns vieses que atuam nesse fenômeno. Acredita-se que através da multidisciplinariedade, a psicologia pode apoiar legisladores, fact-checkers e plataformas a tomarem ações melhor estruturadas, compreendendo a desinformação e as fake news, a partir da perspectiva de vieses cognitivos, ensejando assim pesquisas futuras ligando estas diferentes áreas de conhecimento.

  1. Referências bibliográfica

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[1]  Portal com fins não lucrativos, cujo a missão é a proliferação de conhecimento científico da área da psicologia. A porção do site utilizado é uma base de dados onde listam inúmeros vieses cognitivos, cujo suas origens são de artigos científicos. Disponível em: https://thedecisionlab.com/biases/

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